FAQ

Perguntas Frequentes
Por que crianças dessa faixa etária devem aprender uma segunda língua?

De acordo com estudos atuais, quanto mais cedo a criança começa aprender uma segunda língua, mais efetiva será sua aquisição. Isto é devido, em parte, ao fato da criança mais nova possuir habilidades mais generalizadas e da importância da estimulação nessa fase.

Quais as vantagens em ser bilíngue?

Pesquisas recentes indicam que estudantes bilíngues desenvolvem melhor suas habilidades nas áreas cognitivas. Esta talvez seja a explicação porque estes estudantes geralmente apresentam um melhor desempenho em testes de inteligência verbal, na conceitualização, no pensamento global e na solução de problemas. A criança bilíngue também tem a vantagem de se apropriar da língua com um distanciamento vantajoso dos mecanismos lingüísticos. Dessa maneira, nas escolas Maple Bear a aprendizagem tem significação para a criança, pois ela aplica esse conhecimento em seu cotidiano, podendo se beneficiar imediatamente dessa aquisição.

O ensino bilíngue é aplicável a todas as crianças? E aquelas que apresentam dificuldades de aprendizagem?

Na maior parte dos casos não há obstáculos para que crianças aprendam uma segunda língua. A criança bilíngue não possui nenhuma habilidade cerebral diferente, nem qualquer processo mental específico diverso daqueles encontrados numa criança monolíngue. No mundo de hoje ser bilíngue não é uma situação rara. De fato as últimas pesquisas estimam que metade da população mundial é bilíngue ou até multilingue. Desenvolver o bilinguismo não significa, entretanto, que nas diversas etapas do desenvolvimento da linguagem, as habilidades sejam iguais nas duas línguas. Embora seja difícil para os especialistas precisarem ao certo qual língua é dominante, em termos de desempenho, os pesquisadores concordam que no aspecto cognitivo sempre uma das línguas é a dominante. Isso acaba marcando os resultados acadêmicos. Todos são capazes de resultados muito positivos, porém, sempre há uma maior afinidade com uma ou outra(s) língua(s).

Que diferenças há no processo de aprendizagem e na aquisição cultural que as escolas Maple Bear oferecem na imersão em inglês?

A inserção da criança num ambiente com elementos culturais diversificados já é um fator enriquecedor do currículo, o que valoriza a pluralidade cultural e, diante de uma realidade globalizante, prepara as crianças para atuarem como cidadãos do mundo. Crianças no programa de imersão bilíngue Maple Bear encontram duas diferentes abordagens na metodologia de seu dia escolar, e a criança bilíngue logo aprende como lidar com as duas situações com poucas intervenções e a aplicar esse mecanismo para os seus professores e o seu ambiente. Neste ambiente de aprendizagem focado em duas línguas, a criança aprende progressivamente, durante o desenrolar dos períodos escolares, a usar adequadamente a língua específica e as respostas culturalmente apropriadas, o que enriquece suas experiências de aprendizagem.

Como se dá o processo de aprendizado de uma segunda língua? A criança entende antes de falar?

Pesquisas indicam que há um desenvolvimento sequencial consistente na aquisição de uma segunda língua por crianças. Primeiramente há um período no qual a criança continua a usar sua língua nativa nas situações da segunda língua. A seguir, a maioria das crianças entra num período não-verbal ou de “silêncio”. Depois disso, as crianças começam a usar frases “telegráficas” e “frases feitas” na segunda língua. Finalmente, as crianças começam a produzir frases mais completas na segunda língua.

Quanto tempo as crianças levam para se expressarem na segunda língua?

As escolas Maple Bear oferecem um ambiente significante em que os alunos percebem a importância de usar a segunda língua. Dessa forma, é de grande valor iniciar a criança no uso da segunda língua, o mais cedo possível, a fim de aumentar o grau de proficiência. Como em todo o processo de aprendizagem, existem diferenças individuais de como cada criança progride no desenvolvimento sequencial da aquisição da segunda língua. Quando uma criança percebe que ela não pode ou não deve falar sua língua nativa no período de aula da segunda língua, este é o ponto em que ela irá se decidir a fazer um esforço para a aquisição da segunda língua. A motivação desempenha um importante papel na aquisição da segunda língua, mas somente a exposição, logicamente, não é suficiente. Querer se comunicar com pessoas que falam aquela língua é crucial para que a aquisição ocorra.

É normal que as crianças troquem palavras e misturem as duas línguas?

Isto é normal para crianças que estão se tornando bilíngues; ocasionalmente elas misturam as duas línguas. Isto é conhecido como “troca de código”. Isto ocorre naturalmente e depende da audiência e do propósito da comunicação. A “troca de código” geralmente ocorre quando uma criança está tentando clarificar uma idéia ou resolver uma ambiguidade. Ela é também usada para atrair ou manter a atenção do ouvinte ou para elaborar uma afirmação. As crianças algumas vezes misturam as duas línguas quando tentam comunicar uma palavra ou expressão que não está imediatamente disponível para elas na segunda língua. Como as crianças monolíngues, crianças bilíngues também brincam com suas duas línguas, fazendo rimas, inventando palavras e usando certas palavras fora do contexto apropriado.

É normal para a criança mostrar alguns sinais de ansiedade enquanto aprende uma segunda língua?

É absolutamente compreensível que as crianças mostrem certos sinais de ansiedade enquanto aprendem uma segunda língua. As crianças em programas de imersão em uma segunda língua são colocadas, algumas vezes, em situações em que têm certa dificuldade e podem achar que não estão conseguindo aprender. Os professores das escolas Maple Bear entendem que as crianças algumas vezes precisam usar sua língua nativa para se comunicar, mas eles sempre tentarão ligar essa comunicação de alguma forma com a segunda língua. Os professores das escolas Maple Bear usam uma variedade de estratégias adjacentes ao uso da língua, como o uso de gestos, para dar pistas sobre o significado e conectar a comunicação com algo que as crianças já saibam e entendam. É muito importante que as crianças entendam porque estão aprendendo uma segunda língua e neste ponto o apoio dos pais, ao encorajar o processo de aprendizagem, é fundamental.

É necessário que se traduza para as crianças?

As crianças podem precisar da tradução no início, mas esse processo tende a desaparecer rapidamente. As crianças não precisam mais traduzir, uma vez que certo volume de vocabulário é adquirido. O único momento em que se deve traduzir para as crianças é quando elas solicitarem ou quando precisarem falar com alguém que não fale a segunda língua.

Quais as expectativas que se deve ter das crianças?

Crianças aprendem uma língua através das interações sociais vivenciadas e constroem o seu sistema linguístico a partir da linguagem que ouve do adulto e de outras crianças falantes. Elas aprenderão uma segunda língua, usando-a. No início, irão memorizar algumas frases e palavras na segunda língua. Algumas crianças começam a falar rapidamente, cometendo erros, como parte do processo de construção. Outras levam algum tempo, antes de se expressarem na segunda língua, mas uma vez prontas, falam e cometem menos erros. As expectativas dos pais devem contar com alguns meses para que o processo apresente os primeiros sinais de produção linguística.

Como se desenvolverá o processo de alfabetização? Em que língua as crianças serão alfabetizadas?

As crianças aprendem a ler somente uma vez, preferencialmente na língua materna, que é, para ela, a língua dominante. Mas essas habilidades, assim como as tentativas de registro de suas idéias são transpostas para a segunda língua, quase que concomitantemente. Ler não é simplesmente um ato de decodificar, mas dar significado ao que se lê. É certo que as crianças precisam associar certos mecanismos fônicos para melhorar seu desempenho na leitura e escrita, porém as palavras só têm sentido em enunciados e textos que dêem significados às situações. São os sujeitos em interações singulares que atribuem sentido à linguagem. Essas interações ocorrem também na segunda língua e os registros fazem parte desses intercâmbios sociais. É a partir desse contato que as crianças começam a elaborar hipóteses sobre a escrita; e este processo é antes de tudo, de natureza lógica, de como as crianças começam a compreender a forma pela qual a escrita alfabética em cada língua, representa a linguagem e o significado, que é comum às duas línguas.

Como as crianças transferem conceitos de uma língua para outra?

Ainda que nem todos os aspectos de uma língua, como regras da gramática e a formação das palavras, sejam transferíveis de um língua para outra, sabemos que o sistema de significados, conceitos e habilidades que o aluno possui podem ser prontamente intercambiáveis entre línguas. Uma vez que a criança possui um determinado vocabulário e determinadas estruturas da língua, não haverá problema para transferir os conceitos aprendidos de uma língua para outra.

Como o progresso de uma criança será comparado ao de outra criança de sua idade que não está no programa de imersão Maple Bear?

Durante o processo de educação bilíngue de nosso programa, haverá momentos em que nossos alunos podem estar à frente, um pouco atrás ou juntos com aqueles que não estão no programa de imersão. Pesquisas indicam que essa diferença é somente temporária e superadas com vantagens pelo ganho da autoestima e da capacidade de raciocínio, comprovados por pesquisas, que advêm do aprendizado da segunda língua.

Se nenhum dos pais fala a segunda língua, isto irá afetar o aprendizado da criança?

O Programa Maple Bear oferece um suporte suficiente à aquisição da linguagem de forma que, ainda que os pais não falem a segunda língua, isto não será um problema. Dessa maneira, os pais podem ajudar, fazendo perguntas às crianças, mostrando interesse e envolvendo-se no aprendizado delas. É importante que os pais não sejam exigentes demais e nem cobrem das crianças suas habilidades na segunda língua. Cada criança tem seu próprio tempo e maneiras de aprender, por isso comparações com outras crianças devem ser evitadas.

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